segunda-feira, 28 de junho de 2010

Courage



Courage
Superchick

I told another lie today
And I got through this day
No one saw through my games
I know the right words to say
Like "I don't feel well"
"I ate before I came"

Then someone tells me how good I look
and for a moment
For a moment I am happy
But when I'm alone
No one hears me cry

I need you to know
I'm not through the night
Some days I'm still fighting to walk towards the light
I need you to know
That we'll be okay
Together we can make it through another day

I don't know the first time I felt unbeautiful
The day I chose not to eat
What I do know is how I changed my life forever
I know I should know better
There are days when I'm okay
And for a moment
For a moment I find hope
But there are days when I'm not okay
And I need your help
So I'm letting go

I need you to know
I'm not through the night
Some days I'm still fighting to walk towards the light
I need you to know
That we'll be okay
Together we can make it through another day

You should know you're not on your own
These secrets are walls that keep us alone
I don't know when but what I know now
Together we'll make it through somehow
Together we'll make it through somehow

I need you to know
I'm not through the night
Some days I'm still fighting to walk towards the light
I need you to know
That we'll be okay
Together we can make it through another day

domingo, 27 de junho de 2010

há momentos:




Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Felicidade Clandestina:

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.


Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

Clarice Lispector

sábado, 12 de junho de 2010

how to save a life:



How To Save A Life
The Fray
Composição: Isaac Slade / Joe King

Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you
And pray to God he hears you...

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

As he begins to raise his voice
You lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life [3x]

How to save a life
How to save a life

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life [2x]

Tradução:


Como salvar uma vida

Primeiro passo: você diz,"nós temos que conversar"
Ele se recusa, você diz: "sente-se, é só uma conversa"
Ele sorri educadamente pra você
Você,educadamente, o encara
Uma escapatória à sua direita
Enquanto ele vai à esquerda, você permanece à direita
Entre a linha de medo e culpa
E você começa a se perguntar por que veio

Onde eu errei, eu perdi um amigo
Em um momento de amargura
Eu ficaria acordado com você a noite toda
Se eu soubesse como salvar uma vida

Esclareça a ele que você é mais experiente
Porque, você é mesmo
Tente ultrapassar sua defesa
Sem garantir inocência
Faça uma lista do que está errado
Os conselhos que você sempre deu a ele
E reze para Deus que ele te escute
E reze para Deus que ele te escute

Onde eu errei, eu perdi um amigo
Em um momento de amargura
Eu ficaria acordado com você a noite toda
Se eu soubesse como salvar uma vida

Enquanto ele começa a erguer a voz
Você diminui a sua e lhe dá uma última escolha
Dirija até que você se perca
Ou parta com aqueles que você seguiu
Ele fará uma das duas coisas:
Ele admitirá tudo o que fez
Ou ele dirá que não é mais o mesmo
E você começará a se perguntar por que veio

Onde eu errei, eu perdi um amigo
Em um momento de amargura
Eu ficaria acordado com você a noite toda
Se eu soubesse como salvar uma vida

sexta-feira, 11 de junho de 2010

crepúsculo:


Prólogo do livro:

Nunca pensei muito em como morreria - embora nos últimos meses tivesse motivos suficientes para isso -, mas, mesmo que tivesse pensado, não teria imaginado que seria assim.

Olhei fixamente, sem respirar, através do grande salão, dentro dos olhos escuros do caçador, e ele retribuiu satisfeito o meu olhar.

Sem dúvida era uma boa forma de morrer, no lugar de outra pessoa, de alguém que eu amava. Nobre, até. Isso devia contar para alguma coisa.

Eu sabia que, se nunca tivesse ido à Forks, agora não estaria diante da morte. Mas embora estivesse apavorada, não conseguia me arrepender da decisão. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim.

O caçador sorriu de um jeito simpático enquanto avançava para me matar.

domingo, 6 de junho de 2010

bolo de 3min:

MASSA:

Ingredientes:


- 1 ovo
- 4 colheres (sopa) de leite
- 2 colheres (sopa) de leite de coco!

- 3 colheres (sopa) de manteiga ou margarina!

- 2 colheres (sopa) de chocolate em pó

- 4 colheres (sopa) de açúcar

- 4 colheres (sopa) de farinha de trigo

- 1 colher (café) de fermento em pó


Modo de Preparo:

- Coloque todos os ingredientes na caneca e mexa delicadamente até ficar bem misturado.

- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.


Detalhe:

-Se quiser sabor prestígio: Acrescente 3 colheres cheias de coco ralado!


CALDA DE CHOCOLATE:


Ingredientes:

- 2 colheres (sopa) de leite

- 1 colher (chá) de manteiga

- 2 colheres (sopa rasas) de açúcar
- 3 colheres (sopa rasas) de chocolate em pó
- 1 colher (chá) de maisena!


Modo de Preparo:

1- Coloque o açúcar refinado, a margarina, o leite e o chocolate e bata bem com auxilio de um garfo até obter um creme por mais ou menos 3 minutos.
2- Leve ao micro-ondas por 30 segundos
3- Espalhe por cima do bolo


Dicas especiais:

Para que o bolo fique mais bonito:

-Acrescente umas pitadas de amor!

Para que o bolo fique mais saboroso:

- Acrescente um punhado de intensa vontade de comer doce!hehehe


Afinal, quando se está com fome até pedra vira caviar!

Obs: Os ingredientes em itálicos foram modificações que fiz na receita!=D =*

arvoreandoo:

Nome do blog surgiu de um texto do padre Fábio de Melo:

Arvoreando
Pe. Fábio de Melo

Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão, pessoas.
Ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo.
Bonito uma amizade que nasce a partir da precariedade, quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário.
Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas. As trazia para perto Dele.
É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida. Isso é Páscoa, isso é ressurreição. É quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido.
Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está...
O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege!
Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, as vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário.
Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.

Ter amigos, é como arvorear: lançar galhos, lançar raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali...Que nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego que ás vezes ele precisa na vida...

ARVOREIE! CRIE ÁRVORES! SEJA AMIGO

Flores, são todas as cores
De tantos amores,
Que eu nunca esqueci
Límpida, passa no peito essa seiva
Verdade que me une a você
Livre, de toda a maldade essa tal de amizade
Pra mim é raiz
Que deixa marcas no solo,
É a beleza de um colo no ombro do sim

Necessidade da terra, presença
Essencial para a vida,
A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade é de ser para você
Feito sombra, descanso sem fim.
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui (2X)

Beijos!